quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Férias em Manaus II



Saí do Rio de Janeiro no último dia 23, às 22h35, por um vôo da TAM, em direção à Manaus, capital do Estado do Amazonas, a fim de visitar meus filhos Fabrício, minha nora, Carol, meus netos Felipe e Ana Clara, e meu outro filho Rafael, que há muito não via e seus familiares. E, também para curtir um merecido descanso, após um ano muito trabalhoso e muito problemático, motivado em grande parte por falsidades.
Manaus. Uma cidade progressista, com uma população estimada em dois milhões de habitantes (manauaras - quem nasce em Manaus -, nortistas e nordestinos); com seus dois distritos industriais, onde a maioria trabalha nas fábricas da Yamaha, Sundawn, Dafra, Gillete, Kodak, Sansung, Honda, Phillips; sua animada noite, com muito forró, pagode e outros gêneros musicais, eu, ciceroneado pela manauara Amanda, uma universitária que vive constantemente na ponte aérea Manaus, São Paulo, Rio; suas praias de rio, belas cachoeiras, seus pontos de lazer e cultura. Vamos registrar os destaques:
a) Cantata de Natal. no dia 25, no Largo de São Francisco, em frente ao Teatro Amazonas, um dos maiores point´s de cultura do País, construído no período áureo da extração da borracha no Brasil.
b) O município de Presidente Figueiredo - uma parada a caminho de Boa Vista e da Venezuela -, com as suas belas Cachoeiras do Santuário, de Iracema (com suas grutas), da Onça, Araras. do Leão, Orquídea, Asframa.
c) O internacional Hotel Tropical, onde se hospedam os turistas e onde se hospedou recentemente a Seleção Brasileira de Futebol, à beira do Rio Negro, no bairro Ponta Negra -uma réplica menor da Praia de Copacabana, onde residem o governador, o prefeito, vereadores e a classe alta do município, e onde existe um anfiteatro em pedra para grandes shows.
d) a construção de uma ponte com 4 kms, no Rio Negro, ligando Manaus e o município de Iranduba, que deve ficar pronta em 2010.
e) Os modernos Shoppings Amazonas, Manauara, Millenium,Plaza, Stúdio 5.
f) As obras do Governo Federal - ligação do gasoduto do município de Coari, onde fica o Pólo da Petrobras, a Manaus-; obras do Governo Eduardo Braga, que incluem construção de casas populares, drenagem e pavimentação.
g) O Hotel Ariaú Amazon Towers, construído na copa das Árvores para turistas, às margens de um rio.
h O Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões.
i) Meios de comunicação: as tevês A Crítica (Record), Rede Amazônica (Globo), AmazonSat, Manaus (Rede TV), Em Tempo ; os jornais A Crítica, Em Tempo, Diário do Amazonas e dezenas de emissoras de rádios.
j) Lembro, ainda o comércio lojista muito movimentado, a rede bancária, a rede de Saúd, estadual e municipal, diversos estabelecimentos de ensino e universidades das redes federal, estadual e particular, a Rede de Saúde que atende 24 horas, o Mercado PopulaR Adolpho Lisboa , no centro da cidade, A Feira do Mutirão, uma réplica menor do SAARA,no Rio de Janeiro).
N.R. Como só retornarei ao Rio, provavelmente entre os dias 15 e 20 de janeiro, falarei mais sobre essa aprazivel cidade, que aprendi a gostar. E, quem sabe, virei aqui morar, futuramente...
Agradecer o carinho e a atenção de Ana Maria (sogra de Fabrício), Lurdite, Luiz e Neila, Sidney e Paula, Elias e Norma. Fábio, Adriano, Thiago, Thaís (Tati).
Aos netos Felipe, Clarinha, Bia, Biel, Bibia, Larissa.

domingo, 13 de dezembro de 2009

História de um trágico amor - Euclides da Cunha, Anna e Dilermando de Assis


Opinião
Acabei de ler o livro do escritor Jeferson de Andrade, "Anna de Assis - História de um Trágico Amor", onde a filha de Dilermando de Assis e Anna de Assis presta um depoimento esclarecedor sobre a tragédia ocorrida em 15 de agosto de 1909, que culminou com a morte a tiros do escritor Euclides ds Cunha (autor de "Os Sertões", obra prima da literatura nacional) pelo Tenente do Exército Dilermando de Assis, amante de Anna, esposa de Euclides.
Aconselho que vocês leiam a obra, para que façam uma análise da relação amorosa que envolveu os três e que no final, a ninguém beneficiou. Um amor que gerou o drama e que no final terminou por se extinguir, porque Dilermando de Assis abandonou Anna por uma outra mulher. Mas, a paixão entre os dois foi rrebatadora (como sempre existem algumas, que terminam sem razões aparentes).
Euclides da Cunha foi para matar Dilermando, feriu seu irmão Dinorah e acabou sendo morto por Dilermando, que havia recebido antes diversos tiros. Anos depois, após ter sido absolvido pela Justiça Militar, Dilermando foi obrigado a matar,a tiros, Euclides da Cunha Filho (Quidinho) que tentava vingar seu pai. Mais uma vez, Dilermando foi absolvido.
Anna de Assis, separou-se de Dilermando ao descobrir a sua infidelidade, isso após ter se casado com ele, e viveu com seus cinco filhos, até a sua morte, vitima de câncer, em 12 de maio de 1951. Dilermando, que chegou ao posto de General de Exército, morreu no dia 13 de novembro de 195, aos 63 anos de idade, vitima de derrame cerebral. Antes, uma das peças da tragédia, Dinorah, que foi zagueiro do Botafogo, campeão em 1910, suicidou-se jogando ao mar no Rio Grande do Sul.
O destino foi implacável com Euclides, Anna e Dilermando, que arrastaram consigo outras vitimas. O amor apaixonado de Anna e Dilermando que os conduziu a grande tragédia, terminou adiante, mas certamente há que ter valido a pena.
Em suas memórias, Anna afirmou: "só se ama uma vez na vida. Eu não errei. Eu amei".
N.R. Judith Ribeiro de Assis em seu depoimento, mostra sua mãe, Anna de Assis, "como uma mulher excepcional, como amante, como esposa e, principalmente como mãe".

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

TEATRO AMAZONAS: A cultura em DESTAQUE

Situado na cidade de Manaus, no Estado do Amazonas, o Teatro Amazonas é um dos mais belos ambientes artísticos dos Estados Brasileiros. Foi construído com orçamento financeiro no período áureo da extração da borracha no Brasil, e é o segundo maior teatro da Amazônia, sendo superado apenas pelo Teatro da Paz existente em Belém do Pará.
No ano de 1881, o deputado estadual A. J. Fernandes Júnior apresentou um projeto de lei, para a construção de um teatro em alvenaria, na Capital do Estado do Amazonas, Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas.
Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.
O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884.
As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis. A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. O teatro foi finalmente inaugurado no dia 31 de dezembro 1896.
No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis. Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Ésquilo, Aristóphane, Moliére, Rossini, Mozart, Verdi e outros..
Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias à música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. O teatro possui diversos ambientes, concebidos com diferentes materiais, daí ser considerado um espaço sobremaneira eclético.
É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha. O teatro é referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas:Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.
Fontes diversas

N.R. Dentro de alguns dias viajo para Manaus, a fim de rever meus filhos Fabrício (minha nora Carol), e Rafael, meus netos Felipe e Ana Clara, familiares deles e amigos que fiz em viagens anteriores.
Manaus é uma cidade progressista, encantadora, e sem violência. Sua população é estimada em quase dois milhões de pessoas. Residem, ali, além dos manauaras (os que nascem em Manaus), muitos nordestinos, bem como pessoas de outras cidades do Norte do País. Na totalidade, o povo é trabalhador, pacifico e acolhe bem os seus visitantes.
Sua cultura é enorme, a noite nada fica a dever aos grandes Centros do País, como o Rio e São Paulo. E, os Distritos Industriais ajudam a alavancar o desenvolvimento da terra e do País.
Seus rios, entre os quais, o Negro e o Solimões que formam o Amazonas (o mais caudaloso do mundo), o Encontro das Águas, a Pororoca, a Floresta (em que pese a destruição que cresce a cada dia), sua fauna e sua flora, as quedas d´água, o bairro de Ponta Negra (uma replica menor de Copacabana), tudo encanta o visitante. Até as vorazes piranhas...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Momento Musical Salvatori


"MOMENTO MUSICAL SALVATORI”

A Rua Salvatori, no Centro de São Gonçalo, se tornou o novo "point" de arte e cultura, depois que um grupo de gonçalenses resolveu criar um espaço para que sempre na última quarta-feira do mês, pudesse bater um bom papo ao som de uma boa música. Nascia assim, o “Momento Musical Salvatori”.
Na próxima quarta-feira, dia 29 de julho de 2011, - data consagrada a São Pedro, o "Padroeiro" dos Pescadores - o evento completará três anos e 10 meses de sua criação.
“No primeiro encontro conseguimos reunir 5 cantores. Depois foram surgindo mais e mais pessoas que gostavam de cantar. Hoje, pelo palco, já passaram cerca de 180 interpretes. O show consegue ser bem eclético porque se canta MPB, seresta, bolero, forró, música clássica, gospel, samba-canção e até marchinhas de carnaval. Aqui encontramos amigos que não se viam há dez anos. Esse foi o principal objetivo ao se criar o Momento Musical Salvatori”, disse o jornalista Assueres Barbosa, apresentador do show e um dos fundadores, que conta com a ajuda na condução do evento, da cantora Antônia.
O Momento Musical Salvatori foi criado por Assueres Barbosa (jornalista), Aluísio Ribeiro da Costa (Administração Imobiliária), Ex-deputados Ayrton Rachid e Josias Ávila, Dr. Celso da Silva Gomes (Celso Imóveis), Antonio Baptista de Souza (tesoureiro da PMSG), radialista Dom Amaro, Dr. Anselmo Martins de Souza (Nosso Lar), ex-prefeito Arismar Dias, Dr. Humberto Bercê, da Olimar Imóveis, - in memorian- , empresários Wladimir e Paulo, da Padaria Salvatori, empresário Armando Figueiredo, o músico e cantor Gil, Dr.Edson Oliveira, o músico Ulisses, os cantores Antônia e Moisés, artista plástico Paulo Nunes.
É animado musicalmente pelo Grupo Musical "Os Trovadores", integrado por Arivaldo (violão), China (bateria), Russo (Trompete)e Iradir (cavaquinho).
Depois, se juntaram ao grupo, o ex-prefeito Hairson Monteiro dos Santos (que faleceu recentemente), ex-prefeito Osmar Leitão Rosa, Dr.Paulo Santos, empresário P.C.
O Momento Musical Salvatori ganhou o título de "Útilidade pública, cultural e artística", por intermédio de uma Indicação Legislativa na Câmara Municipal de São Gonçalo, do vereador Miguel Moraes.
Na última quarta-feira de cada mês, das 09h às 15 horas, centenas de pessoas, muitas da melhor idade, que gostam de ouvir boa música, trocar informações, reencontrar velhos amigos e fazer novas amizades se reúnem no calçadão da Salvatori, para curtir um dia de muita animação e entretenimento.
Atualmente, tem total apoio do Mezzo Steakhouse Café (a melhor feijoada de SG, todas às sextas-feiras), dos empresários Sérgio Wilson e Sonia.

SERVIÇO:

Momento Musical Salvatori.

Local: Rua Salvatori (em frente a Mezzo Steakhouse Café, Centro/SG.

Data: Sempre na última quarta-feira do mês.

Início: Às 09h da manhã, sem previsão de término..

Cantores (as): Inscrições no local.